A Cidade do Rio Azul

19, 20 e 21 de Setembro de 2008

Os participantes começaram a chegar bem cedo, como que querendo antecipar ao máximo o inicio do que víria a ser mais um encontro salutar e o rever de "velhos" companheiros.

Na recepção aos participantes, não faltou a boa disposição e a oferta de um beberete de um belíssimo moscatel, acompanhado por uns deliciosos bolos caseiros, cuidadosamente elaborados pela companheira Nina.

A chegada de companheiros estendeu-se noite dentro, pois houve quem viesse de bem longe, inclusive de terras de nuestros hermanos...

No Sábado, divididos em dois grupos e alternadamente, foram feitas visitas guiadas à cidade de Setúbal e à serra e Convento da Arrábida.

No primeiro caso, acompanhados por uma técnica da Câmara Municipal de Setúbal, a visita começou pelo Convento de Jesus, fundado em 1490 e um dos marcos principais do Manuelino no nosso país.

Infelizmente encerrado para obras, só foi possível visitar a Igreja, com a sua capela-mor revestida de azulejos de caixilho. O retábulo de pintura instalado em 1520, encontra-se exposto na Galeria de Pintura Renascentista, anexa à Igreja, visitada de seguida.

Praça de Bocage

Praça de Bocage

Igreja de Santa Maria da Graça, o coração do primitivo burgo medieval. Aqui nasceu Setúbal.

Igreja de Santa Maria da Graça, o coração do primitivo burgo medieval. Aqui nasceu Setúbal.

Visita à Casa do Corpo Santo

Depois de calcorrear algumas das ruas mais características da Cidade do Rio Azul, incluindo as Cetárias Romanas (no edifício do Turismo), decorreu a visita à Casa do Corpo Santo, referência do Barroco em Setúbal.

O almoço foi altura para retemperar forças e descansar um pouco do calor que se fez sentir, apesar de todas as previsões meteorológicas, nos dias que antecederam o Encontro, apontarem para o contrário.

O outro local de visita foi o Convento da Arrábida, fundado no séc. XVI por frades Franciscanos, com o apoio do duque de Aveiro.

Segundo a lenda, um mercador inglês que se dirigia a Lisboa teria sido surpreendido por uma forte tempestade que deixou o seu barco à deriva. Atribuindo a salvação a um milagre, alguns dos homens que o acompanhavam decidiram ficar para sempre neste lugar, dando origem ao primeiro ermitério.

Na fachada da Igreja pode-se ver uma curiosa escultura de Frei Martinho, com os braços abertos, os olhos vendados e a boca fechada por um cadeado.

À noite, decorreu o tradicional Jantar de Grupo, momento importante de convívio entre todos os participantes no evento.

No Domingo de manhã foi altura de rumar a Vila Nogueira de Azeitão, para uma visita às famosas Caves de José Maria da Fonseca, uma prestigiada e centenária produtora de vinhos, sendo os participantes levados a uma visita guiada a um mundo de história e tradição na arte vinícola.

Instaladas num belíssimo edifício do século XIX, as Caves José Maria da Fonseca albergam um pequeno museu com fotografias, troféus e maquinaria antiga.

As condições de clima e do solo favorecem a produção de uvas e de vinhos de diversos tipos sendo um dos mais conhecidos o Moscatel de Setúbal, vinho licoroso, com um inconfundível aroma floral, mel e laranja.

Um jardim interior dá acesso às caves de envelhecimento, uma das quais ocupa o Armazém dos Teares da antiga Fábrica de Chitas.

Antes do almoço, e feitas que estavam as últimas aquisições (vinhos, Tortas, Esses e Queijinhos Doces), foi tempo de despedidas.

No ar, ficou a promessa do reencontro dentro de meses... aquando do VIII Encontro do CampingCar Portugal.