por jorge santos » terça jul 29, 2008 3:11 pm
Companheiros,
Como eu estou a ver o problema.
Em primeiro lugar, temos de nos dirigir às entidades governamentais a legislar sobre o assunto, pedindo que a data de 31.8.08, seja prorrogada no minimo até 31.10.08 ou preferencialmente, fim do ano, informando, como é o caso que os supostos representantes dos campistas, ainda não foram contactados de maneira directa, pelo que parece mais um movimento de extraviados, sem cabeças dirigentes.
Doa a quem doer - Forçosamente, temos clubes, temos, ainda, uma Federação legalmente estabelecida. Êles têm de ser contactados para não argumentarem desconhecimento. Se não nos responderem, enveredamos sem apêlo nem agravo, pela via da petição, representatividade ou outro.
Bater-lhe-emos à porta, se bem que muitos Clubes e Federação saibam já o que se está a passar, contudo, esperam que a onda passe.
Não pretendo ser o cabecilha da rebelião. Tão sómente, que discutamos os problemas que envolvem caravanistas e autocaravanistas, parques de campismo, estructuras análogas, estacionamentos e a recém "noveltie"de que os autocaravanistas têm de ser banidos das mais procuradas áreas do Algarve.
Sem "oficialese "porque não sou ninguém, nem tenho papel timbrado, pretendo que clubes e federação, discutam connôsco os problemas ou que não alinham devido a não seguirmos as suas regras e o já estabelecido.
Em segundo lugar sou um autocaravanista que utiliza preferencialmente os parques de campismo, municipais ou outros e com menos frequência, áreas de serviço, estacionamento ou pernoita.
Tenho 74 anos de idade, viajo só com a minha mulher, através de toda a Europa, da Finlandia a Ankara. Por tal motivo, incertezas de saúde, acolho-me à segurança de parque de campismo.
Mas a maioria não é formada por velhos amedrontados.
Temos de pensar nos de 30/40/50 anos com filhos, e só por terem caravana ou autocaravana, já são tomados como ricos, logo sugeitos a preços mais elevados.
Sejamos realistas, não queiramos Deus para os autocaravanistas e o Diabo para todos os outros...
Parque de campismo é uma actividade comercial, porém consoante preçário, terá ou não clientes. Se o ganhar em pequenas fracções a freguesia aumenta, se o quiser ganhar com preços elevados (como actualmente) os utilizadores esvaiem-se, vão fazer campismo selvagem.
Pondere-se a facilidade das 19.00 à 09.00 Hours.
Pense-se no micro parque desde que tenha o minimo de condições - Vedado, sim senhor, com área de serviço minimamente aceitável.
Estude-se a possibilidade das C.Municipais, patrocinarem/comparticiparem, os pequenos parques privados, auferindo êstes um rendimento condigno também em razão das actividades conexas
restaurante, bar, boutique, venda de artigos de alimentação, venda de bilhetes para transportes, espectáculos, e todos os pequenos segmentos de mercado, como sejam a venda às populações limitrofes.(Cada vez mais os parque de campismo) estão longe das vilas e cidades e se a lei têm limites de 1 km. para inconveniências porque não ser equitativa e ter para facilidades.
Pense-se na franquia campista. Experimental de 1 ano com preço equilibrado, ajustamento de preço nos 6 meses seguintes. Preço efectivo a partir do 2º ano.
Estude-se a possibilidade do "emplacement" lugar, a preço único. Revejam-se os preços praticados para o consumo de electricidade de unidades caravanistas e autocaravanista e a área de serviço explorada pelo parque de campismo de proximidade. Que não seja como as taxas automóveis, vão no sorvedouro e cada vez temos mais buracos nas estradas.
Estimule-se autarquias a criarem áreas de serviço/estacionamento/pernoita, por compensação ganhos no comércio local.
Deixar portas abertas na legislação, susceptiveis de ajustamentos conforme as necessidades recomendem. Parece que as leis portuguesas são uma das mais rigidas da Europa. Não admira que a pouca flexibilidade, traga por vezes tantas dificuldades.
Não são só os campistas portugueses os interessados. Conhecedores ou não dos nossos problemas, são cada em maior número os que nos visitam.
Quantas mais facilidades oferecer-mos mais visitantes recebemos.
Cumprimentos,
Jorge Santos
Cascais