Autocaravanismo em debate

Zona para discussão de ideias, esclarecimento de dúvidas e apresentação de propostas sobre o autocaravanismo.

Autocaravanistas/Campistas

Mensagempor josegon_calves » quarta jan 20, 2010 7:10 pm

Boa noite.

Bom trabalho, o realizado pelo Companheiro deCarvalho.

Começa a ser perfeitamente claro para onde a Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal e o Allgarve, através dos seus representantes, pretendem "empurrar" aqueles que usam uma autocaravana para Turismo Itenerante durante todo o ano.

É! Começa a ficar bem clarinho como água!!!

E eu a pensar que ainda iriam voltar atrás e pedir-nos por favor para voltar!!!

Um dia destes vendo a minha autocaravana e compro um forgão. Pelo menos assim deixarei que este tipo de gente me persiga como se tivesse uma doença de pele altamente contagiosa!!!

Felizmente, raramente, mas mesmo muito raramente passo pela região algarvia, apesar de dispor ali de um alojamento!

A ver vamos onde o Autocaravanismo vai ser arrumadinho!

Estou à espera, serenamente!

Obrigado pelo trabalho Companheiro deCarvalho!

Até sempre,

José Gonçalves
(Guimarães)
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Mensagempor Paulo » quinta jan 21, 2010 12:58 am

Caros amigos,

É de elementar justiça destacar a boa vontade e o espírito de sacrifício de três amigos nossos, que, a título pessoal, fizeram o esforço da deslocação e do adiamento dos seus compromissos pessoais, para estarem presentes nestas jornadas:

Jorge Santos, Cândido Boaventura e Luís Aleluia

Estas pessoas foram as únicas presentes na assistência, pela vertente do Turismo Itinerante em Autocaravana. Colocaram questões, esclareceram, marcaram a presença necessária que se impunha e fizeram contactos directos com os oradores. A CCDR-Algarve, na pessoa do Eng. Alexandre Domingues defendeu muito bem a "nossa" vertente turística, com a transparência e objectividade que já tínhamos constatado em Abrantes. Evidenciou as vantagens e os problemas decorrentes da falta de estratégia neste sector.

A FCMP, pelo exposto na sua apresentação mostrou defender muito bem a actividade que tutela - o campismo, estando completamente fora do contexto do Turismo Itinerante.

Lamentavelmente os responsáveis dos clubes autocaravanistas, movimentos e observatórios ignoraram este evento, o que na minha perspectiva é bastante negativo para a sua imagem e para o colectivo autocaravanista. Devem pensar bem nesta situação quando elencarem o que já fizeram, ou o que pretendem fazer, por esta actividade turística.

Mais uma vez alerto que este não é um problema do Algarve ou dos que frequentam o Algarve - é uma questão global. O que for aqui ensaiado, de bom ou de mau, certamente influenciará todo o território.
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Mensagempor Papa Léguas » quinta jan 21, 2010 11:09 am

Um nosso Companheiro Autocaravanista quis compartilhar a forma como decorreu o debate sobre autocaravanismo que decorreu em Tavira.

É essa visão de que damos conta:


“Estive em Tavira e assisti às Jornadas Técnicas de Campismo Rural e Autocaravanismo.

Em 1º lugar falou o representante da Federação Portuguesa de Campismo e Montanhismo e apenas falou sobre a legislação que regulamenta parques de campismo, construção e classificação.

Falou depois o Eng. Alexandre Domingues que falou sobre o estudo efectuado pela CCRD Algarve e nos pontos que eram necessários para incentivar a criação de Áreas de serviço e/ou Áreas de Serviço e Pernoita.

A ideia é criar alternativas no interior do Algarve para que os Autocaravanistas não se concentrem nas zonas costeiras e passeiem pelo interior e para incentivar foram apresentados os nºs. de entradas pela Ponte Internacional do Guadiana e os valores de receita que são geradas pelos visitantes.

Resumindo não nos querem nas zonas onde é usual encontrarem Autocaravanistas, dizem não ser sustentável a grande aglomeração de viaturas, já chegaram a contar mais de 120 no mesmo sítio, mas querem que deixemos o dinheiro que o estudo do CCRD Algarve diz que gastamos mas no interior do Algarve.

Há muitos interesses em jogo e o representante da Federação deixou claro que campismo só em Parques de Campismo, devemos ir para os parques de campismo. Negócio é negócio.

Estava um representante da AECAMP que reclamou que as autoridades tinham a obrigação de forçar os Autocaravanistas a pernoitarem nos parques de campismo porque os parques estavam vazios e havia centenas de AC`s à porta e porque havia na lei suporte para essa acção.

Penso que há mais interesses em jogo e tem a ver com a publicidade que muitos hoteleiros fazem sobre os encantos do Algarve.

E depois os seus clientes deparam-se com outra realidade, que os espaços bonitos e praticamente vazios que mostram nas fotos promocionais e quase há espera de serem desbravados afinal também são usados por outras pessoas. E acredite que se conseguissem que os Portugueses não frequentassem esses espaços o faziam e com a cobertura de muita gente que devia trabalhar para todos nós.

É certo que temos que usar e preservar o meio ambiente e zelar para que não se destrua o que temos de belo e bom mas não pode ser só à nossa custa.

Depois foi o espaço de perguntas e respostas por parte da assistência e aí a o caldo entornou. Reclamações, cada um dizendo o que entendia que devia dizer e as perguntas que eram esperadas pela mesa não apareceram.

Nesta altura quase metade da assistência saiu e já não voltou.”


Este nosso Companheiro acrescentou ainda terem-se verificado altercações entre os presentes com intervenções a raiar o insulto.

E assim vai o mundo do turismo itinerante em autocaravana que é indiscutivelmente um nicho de mercado de alguns milhões.


NOTA: O Campanheiro a que me refiro não é nenhum dos que neste tópico já foram referidos.
Parar. Parar não paro.
Se a coerência custa caro,
Eu pago o preço.

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Desilusão

Mensagempor josegon_calves » quinta jan 21, 2010 1:24 pm

Boa tarde a todos.

Palavras, para quê?

Mais palavras, para quê?

Quando nem no próprio seio autocaravanista há opiniões convergentes, quando no próprio seio autocaravanista há quem, sob o anonimato de uma qualquer identidade, emite uma opinião e talvez na prática realize outra, quando alguém se dispõe a dar a cara a rumar a um rumo mais condizente com qualquer coisa mais dignificante é logo "apedrejado" por dá cá aquela palha, quando numa reunião, que aparentemente nem teria a haver com Autocaravanismo mas apenas Campismo, aparece gente, com responsabilidades, e outra gente, sem qualquer respeito pelos demais, e desatam todos em altercações pergunto:

Valerá a pena estarmos aqui a discutir o sexo dos anjos?

Cada vez mais, entendo que não!

Que não vale a pena nos esforçarmos por mostrar qualquer coisa a quem de facto não quer ver!

Que não vale a pena alterar o rumo de coisa nenhuma pois tal permitirá manter toda a bandalheira que alguns pregam em nome de todos!

Que não vale a pena lutar por um ideal quando de facto podemos seguir cantando e assobiando como se nada se passasse!

Mais uma pergunta, talvez no local errado:

Se no Algarve foi assim, e aparentemente nada nos dizia respeito, seria apenas uma abordagem sobre o Campismo, como será em Fátima???

Haverá descernimento para acolher novas ideias ou novos interlocutores?

Haverá respeito por quem mostra ter ideias diferentes, certas ou erradas?

Muitas duvidas me assolam o espírito neste momento que só me apetece mesmo é fugir!

Fugir deste meio em que sinceramente, não me revejo!!!

Os meus ideais são outros! Os meus valores são outros! Os meus objectivos são outros!

Não me escondo atrás de um "avattar", ou de um "nick name", não!

Sou José Gonçalves, orgulho-me de o ser!

Continuarei a sê-lo, nem que, como alguém em tempos dizia, o continue a ser orgulhosamente só!

Até sempre,

José Gonçalves
(Guimarães)

PS:
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Mensagempor Aleluia » quinta jan 21, 2010 1:58 pm

Bom dia, companheiro Papa Léguas.
Eu tambem estive em Tavira a assistir às Jornadas Técnicas.
A descrição que lhe foi dada sobre o encontro, é quase exata.

Em relacção à Frederacção e à AECAMP, como é logico, foram lá para defender a sua "dama" os Parques.
Em relacção aos restantes elementos da mesa, tanto o Eng. Alexandre Domingos do CCDR-Algarve como o representante da Almargem, não me pareceram compactuar com as ideias dos elementos já citados, indo mais ao encontro das nossas ideias.
Quanto à afirmação de que houve alterações quase a raiar o insulto, penso ser extremamente exagerado.

No fim disto tudo, eu só lamento a falta de presença daqueles que dizem que nos defendem, os CLUBES, e depois quando há iniciativas onde se debáte o Autocaravanismo, a sua presença é desconhecida.
Continuando assim, prevejo um optimo futuro para os clubes, que dizem defender o AUTOCARAVANISMO e, não me venham dizer que não foram convidados. Pois quem luta por alguma coisa, tem que fazer por isso.

Saudações.
Aleluia
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Mensagempor Papa Léguas » quinta jan 21, 2010 4:49 pm

No fim disto tudo, eu só lamento a falta de presença daqueles que dizem que nos defendem, os CLUBES, e depois quando á iniciativas onde se debáte o Autocaravanismo, a sua presença não é desconhecida.
(Aleluia)


Boa Tarde.

Não tenho procuração de qualquer Clube para expor o que vou dizer e, muito mesmos dos respectivos órgãos directivos dos mesmos e ainda menos dos membros desses órgãos directivos. Concretamente: Não tenho procuração de minguem.

Assim, o que vou dizer, compromete-me exclusivamente.

Posto isto, passemos às questões que a intervenção do nosso interessado Companheiro Aleluia, comungando eu do aplauso que já neste tópico lhe foi dirigido, por se ter disponibilizado para estar no debate de Tavira.

Existem muito poucos Clubes e organizações, com ou sem expressão jurídica, vocacionados para o Autocaravanismo, como modalidade de Turismo Itinerante.

A esmagadora maioria dos Clubes são campistas, federados na Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal (FCMP) e que têm, no seu seio, “Secções de Autocaravanas”. Secções que, obviamente, estão subordinadas aos Estatutos desses mesmos Clubes e que se enquadram numa lógica campista. Por outras palavras, estamos na presença de uma filosofia que defende o Campismo em Autocaravana.

Mesmo a instituição (Automóvel Clube de Portugal) que se pretende que tenha no seu seio o maior número de Sócios proprietários de Autocaravanas (pretensão que não contesto) não tem uma Secção de Autocaravanismo. Tem uma Secção de “Campismo e Caravanismo” (http://www.acp.pt/) na qual se inclui uma Subsecção de Autocaravanismo. Será mera coincidência? Numa Associação com as dimensões do ACP?

Numa Declaração, da responsabilidade do Circulo de Autocaravanistas da Blogo-esfera (CAB) (http://cab-circulo.blogspot.com/2008/11 ... ontro.html), pode ler-se:

“(…)Constituírem-se em Net work informal de intercâmbio de informações relevantes para o autocaravanismo com vista a no seu conjunto apoiarem a criação de um Observatório não Governamental para o Autocaravanismo Itinerante ONGAI.(…)
(sublinhados meus)

Ainda segundo o CAB, no “I Seminário do MIDAP” (http://cab-circulo.blogspot.com/2009/05 ... midap.html), onde o CAB se fez representar, é referido que:

“(…) O seminário continuou com o represente do ACP (Dr. Luís de Figueiredo) a dar conta do projecto que o ACP tem para o autocaravanismo, bem como da disponibilidade do ACP para a criação do ONGA (Observatório Não Governamental do Autocaravanismo), disponibilizando a sede e os meios técnicos para o mesmo.(…)” (sublinhados meus).

Curiosamente, ONGAI passou a ONGA, isto é, o I, de Itinerante, caiu. Será mera coincidência? Numa Associação com as dimensões do ACP?

Passemos agora, para uma melhor compreensão deste “meu testamento” a transcrever alguns trechos dos estatutos do que é considerado o maior “Clube de Português de Autocaravanas” (CPA):

Art.º 2º, a) (consequência do objecto do Clube) – Filiar-se na federação de Campismo e Montanhismo de Portugal (…);

Art.º 6º, b) (dos direitos dos sócios) – Requerer a Carta Campista Nacional, a Carta Juvenil, a carta de Montanheiro, e o Carnet-Camping Internacional, nas condições estatutárias da federação de Campismo e Montanhismo de Portugal;

Art.º 7º, c) (dos deveres dos sócios) – Cumprir estes Estatutos e outros regulamentos, bem como os da Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal (…);

Art.º 8º, §1º, f) (das penalidades) – Proposta à Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal da sua irradiação do movimento campista;

Art.º 11º, e) (da competência da Direcção) – Nomear um elemento para ocupar funções em prol do desenvolvimento do autocaravanismo na Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal (…);

Art.º 16º, § único (da dissolução) – Aprovada a dissolução os bens representados por material ou instalações campistas deverão ser entregues à Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal. (…);

Art.º 17º (dos casos omissos) – Os casos omissos nestes estatutos poderão ser objecto de regulamentos especiais desde que não contrariem o seu espírito ou regular-se-ão pela doutrina estabelecida na orgânica da Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal, (…)
.

Alguém duvida que os Estatutos do CPA estão virados para uma filosofia campista em autocaravana?

Estas cláusulas estatutárias são um exemplo das muitas das que estão inseridas nos estatutos de Associações Campistas.

Seria legitimo exigir a uma Direcção que fosse a Tavira, à referida reunião, contestar publicamente o que a Federação diz, contrariando o que está expresso, por exemplo, num qualquer Artigo 17º dos Estatutos?

Deve ou não a Direcção cumprir os Estatutos? Ou só deve cumprir alguns artigos dos Estatutos? E se só alguns, quais? O que querem os sócios?

As coisas não são fáceis. Mudá-las implica eleger Direcções, (com prazos e regras claras e pré-definidas), com uma elevada participação de associados, (voto por correspondência que permite a TODOS os sócios escolher a sua Direcção) e apoiados nos objectivos referendados eleitoralmente pelos sócios (apresentação de Programas de Acção no acto das Candidaturas).

Parece pouco, mas dá legitimidade democrática para se dizer NÃO à FCMP.

Nunca exigirei a ninguém, com funções directivas de responsabilidade, que vá a uma reunião contestar a doutrina de uma Federação a que estatutariamente está obrigada a cumprir.

Mas, Companheiro Aleluia, há uma coisa, que não podemos ignorar:

Quem está nos órgãos directivos de uma organização, quem se afirmar defensor do Autocaravanismo, entendido como uma modalidade de turismo itinerante, tem a OBRIGAÇÂO de se esforçar para alterar as regras que no seu Clube são contrárias àquilo que diz defender ou, então, demitir-se.

Depois deste enorme texto, não só para justificar um pouco as dimensões do mesmo e possivelmente a despropósito, cito um trecho de Paulo Freire extraído do livro Pedagogia do oprimido”:

Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na acção-reflexão.

Mas, se dizer a palavra verdadeira, que é trabalho, que é praxis, é transformar o mundo, dizer a palavra não é privilégio de alguns homens, mas direito de todos os homens. Precisamente por isto, ninguém pode dizer a palavra verdadeira sozinho, ou dizê-la para os outros, num acto de prescrição, com o qual rouba a palavra aos demais.
Editado pela última vez por Papa Léguas em sexta jan 22, 2010 12:36 am, num total de 1 vez.
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Autocaravanismo em Debate

Mensagempor jorge santos » quinta jan 21, 2010 4:59 pm

Companheiro José Gonçalves,

Tal como o companheiro, sou um espirito aberto, não me escondo em idéias dúbias e assim, venho, respondendo um pouco às suas preocupações, dizer o que de " terrível "se passou nas Jornadas Técnicas a que estive presente em Tavira. Diga-se em abôno da verdade que o nosso companheiro Aléluia, sentado a meu lado chamou e bem, exageros.
Notando que o representante da AECAMP, estava a alongar-se em defesa dos campings e detrimento dos autocaravanistas, pedi licença e indaguei se a exposição ainda iria durar. Deve ter feito eco, porque o moderador na mesa imediatamente, lhe pediu para ser breve no seu argumento.
Foi-me dada oportunidade e apresentei-me Jorge Santos, autocaravanista.
Apresentei pontos em defesa do turismo itinerante em autocaravana e quando mencionei as dificuldades que os companheiros têm ao estacionamento no Algarve, dizendo até que os estrangeiros um dia iriam deixar o Algarve e seriam porta vozes às origens, das dificuldades que também encontram e que os associados da AECAMP estavam a dar "um tiro no pé ", referi que já tinha encontrado autocaravanistas estrangeiros no Norte de Portugal, que me tinham dito que já não vinham ao Algarve - é muita confusão, assim disseram !
Intempestivamente, um senhor de sobrenome, Rocio, disse é mentira !
Já tive 140 ?... nacionalidades no meu parque de campismo ..... e, interrompido pela mesa não mais disse. É possível que tenha reparado no disparate que tinha dito e remeteu-se ao silêncio.
Será isto que o misterioso companheiro do subscritor do Fórum, Papa Léguas, se referia ?
Ou será devido às palavras do Engenheiro Alexandre Domingues da CCDR do Algarve, verberando o procedimento e preços dos parques de campismo, palavras estas endereçadas à AECAMP ?
Tanto quanto se passou, não verifiquei nenhum acto ou palavras que mereçam nota, para além das mencionadas.
Devo porém, mencionar a boa apresentação da CCDR do Algarve.
Estarei longe ao pensar que esta se deveu, muito especialmente baseado no bom trabalho do CampingCarPortugal, do CPA, do Midap, do Raul Lopes , feitas há cêrca de 2 anos ?
Um dia o "seu a seu dôno" virá à tôna de agua...
Pois é, companheiro José Gonçalves. Eram Jornadas Técnicas, não saímos diminuídos, antes pelo contrário. Sejamos persistentes e presentes quando a discussão enveredar por melhores condições de estadia para autocaravanistas, quer no Algarve quer no Minho.
Abraços
Jorge Santos
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Re: Autocaravanismo em Debate

Mensagempor Papa Léguas » quinta jan 21, 2010 5:27 pm

jorge santos Escreveu:Intempestivamente, um senhor de sobrenome, Rocio, disse é mentira !
Já tive 140 ?... nacionalidades no meu parque de campismo ..... e, interrompido pela mesa não mais disse. É possível que tenha reparado no disparate que tinha dito e remeteu-se ao silêncio.
Será isto que o misterioso companheiro do subscritor do Fórum, Papa Léguas, se referia ?


Boa Tarde.

O misterioso companheiro do subscritor do Fórum, Papa Léguas, que tem todo o direito de se manter anónimo, nunca afirmou textualmente "terem-se verificado altercações entre os presentes com intervenções a raiar o insulto."

A adjectivação das altercações é da minha responsabilidade porque, na minha opinião do que é um insulto, assim o entendi que o era e, até, considerei que andava próximo de um insulto.

Apenas o que não está em itálico é um relato textual.

Um Abraço
Parar. Parar não paro.
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Mensagempor josegon_calves » quinta jan 21, 2010 7:31 pm

Companheiro Jorge Santos,

Agradeço a chamada de atenção sobre o assunto mas mantenho-me bastante descrente no desenvolvimento do assunto até porque, como o Companheiro Papa Léguas chama a atenção, qualquer instituição, digna desse nome, não pode ter opinião diversa daquela que estatutáriamente está obrigada.

Basta que esteja sob a "alçada" da FCMP, e está obrigada a defender apenas e só o "campismo", seja em tenda, em caravana ou autocaravana.

Na minha modéstia opinião, que vale o que vale, só um clube estaria, em Portugal, em condições de representar "condignamente" o autocaravanismo, vertente campismo ou não. Seria o Clube Português de Autocaravanas, se os estatutos a que está vinculado não lhe vergassem a "espinha". Todos os outros clubes que foram surgindo, muitas vezes fruto de rompimentos com a tal obrigatoriedade estatutária de FCMP. apenas vieram dividir uma "classe" que já de si está fragilizada sobre a grande maioria da população. Outros, vieram regionalizar um movimento que unido teria mais força.

Todos juntos, dividiram, dividiram, dividiram e hoje estamos onde estamos, sem qualquer representatividade digna desse nome.

Pergunto-me, terá a FCMP a haver com tal divisão?????

É apenas uma dúvida, no meio de um mar de dúvidas!

Certezas, também as há!

Estamos cada vez mais SÓS! Engraçado, SOS e S.O.S., pedindo socorro???

A quem?

Até sempre,

José Gonçalves
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Mensagempor Henrique Fernandes » sexta jan 22, 2010 12:40 am

Companheiros:
Como tantos outros, sinto-me um pouco perdido no meio de tantos argumentos e relatos, independentemente do mérito que deva ser assacado a cada uma das posições aqui expressas. Há contudo uma coisa que não consigo compreender e que me torna insuportável a alegada posição da FCMP (de que as ACs devem preferencialmente ir para parques de campismo).
A última vez que estive no Algarve, há 3 anos, em pleno verão, aguardei durante horas para conseguir lugar num parque de campismo (precisava de electricidade, de água e de esvaziar depósitos). Fiquei ali alguns dias, em condições indescritíveis, na maior das confusões, simplesmente porque não tinha alternativa. Os parques em redor estavam em situação parecida ou pior.
É caso para perguntarmos: que mais querem esses senhores da FCMP? Prender-nos por termos cão e por não termos? Se fossem inteligentes faziam o mesmo que noutros países, nomeadamente do norte da Europa: criavam ao lado dos seus parques, ou mesmo longe deles, áreas de serviço e de pernoita para ACs, a preços acessíveis, evitando misturar dois tipos de turismo (campismo e autocaravanismo) que pouco ou nada têm em comum. Sem termos de ir tanto para norte, dou como exemplo o parque de ACs situado a uns 3 km do Mont S. Michel, na fronteira entre a Normandia e a Bretanha: há 2 anos, em pleno verão, custava 8 euros/dia, com direito a despejos, electricidade, WCs sem banhos, alvéolos individualizados, recepção e segurança permanentes, informação turística, relvado a 100%, etc. etc.
Havia uma zona alternativa de estacionamento e pernoita, pública, mesmo na base do Mont S. Michel, que também custava 8 euros, mas com infraestruturas zero. Cada um só tinha de escolher, ou utilizar um e outro em dias diferentes!
Se serve para os franceses, que transformaram este modelo num negócio viável, porque razão não há-de servir para os portugueses da FCMP? Será porque têm mais olhos que barriga?
Face ao desalento de alguns companheiros, que entendo perfeitamente, aumenta a minha convicção de que temos de pugnar por soluções alternativas à desordem existente, ainda que numa primeira fase possam não ser as idealizadas por todos os autocaravanistas e tenham de ser motorizadas por iniciativas individuais. Venho por isso desenvolvendo esforços para a instalação de uma área de recepção pública de ACs, gratuita ou paga, na cidade da Guarda, tal como me tenho apercebido que tem sido feito por outros companheiros noutras regiões.
A todos aqueles que têm sido as verdadeiras formiguinhas da nossa causa, não posso deixar aqui, neste momento de debate e de algumas desavenças, o meu agradecimento pessoal por tudo o que fizeram e alcançaram, seja pouco ou muito, antes de "novatos" como eu arribarem a este universo algo conturbado do autocaravanismo.
Se alguns deles, com muito mais disponibilidade do que eu (encontro-me praticamente a meio da minha carreira profissional...), decidirem avançar para algo como uma Federação Portuguesa de Autocaravanismo, ou o que lhe queiram chamar, com estatutos à maneira, e agregando ou não organizações já existentes, contem comigo. E acredito que com muitos outros companheiros.
Obrigado
Henrique Fernandes
 
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uma reflexão

Mensagempor decarvalho » sexta jan 22, 2010 6:50 am

Carissimo Henrique Fernandes
e demais leitores do Forum

As suas palavras no final, ao evocarem a questao da Federação ( de Autocaravanismo) e porque se mostra conhecedor das realidades em França leva-me a sugerir a leitura e reflexao sobre estes dois sites:

Ver FFCC http://www.ffcc.fr/65/html/camping-cars ... -cles.aspx
e
FFACC http://www.ffaccc.fr/accueil

aqui estão pois dois sites franceses que valeria apena profundar ( o estudo comparativo) e até discuti-los num seminario aberto à participaçao dos leitores, para melhor compreensao do que é o autocaravanismo a sério, do ponto de vista:

- da sua representatividade associativa
- da sua dimensão sócio-económica
- da sua estrutura organizativa
- da sua capacidade de interlocutor das autoridades e entidades

Ou seja:
Em França ha uma Federçaão de Campismo e Carvanismo que se ocupa também do Autocaravanismo (incluindo o itinerante) embora com menos entusiasmo, do que e Federaçao de (clubes de) Auutocravanismo.

...

Quanto ao mais.....e mais infindáveis discussões...
Nestes ultimos 4 anos em que mantenho um Blog e que tenho frequentado este e outros foruns...ja me deparei com quase todas as opiniões, que ciclicamente renascem e e se desvanecem, de forma inconsequente, porque periódicamente irrompem os salvadores da pátria autocaravanista, e logo em paralelo os seus detractores, quantas vezes pelo sistema do bota abaixo.

Isto é, raro se vê o meio termo (nada tem a ver com meias tintas), e a eficácia pro-activa e construtiva.

Basta procurar em PESQUISAR neste forum e em outros em que também se fala em autocaravanismo e federação, e se verá que:

- o modelo de Federação exige sempre dispersão, pois só se federa uma pluraidade de clubes. Estes, das duas uma, ou são criados de cima para baixo, por partição programada de clubes maiores em quantidade de aderentes, por exemplo, pela autonomia e independencia de suas delegações, ou se formam debaixo para cima, a partir de uma base regional (ja aventei aqui a base de marcas tambem), ou ainda a Federação pode surgir desses dois modelos, de forma mista.

- O autocaravanismo é uma modaliadade de turismo rodoviario, ainda emergente e não estabilizada. Isto é, para mim, que recuso fundamentalismo e apriorismo catequistas por principio, entendo que quem faz touring de autocaravana, o tal turismo itinerante ou autocaravanismo distingue-se claramante de situações similares, mas distintas.
1- a de frequentador de parques de campismo, como campista,p or temporada não itinerante, ou seja por estadias superiores a 24/48h) e com vivencia clara na utilizaçaod e todos os equipamentos comuns do parque, podendo para o feito usar tenda, caravana, autocaravana, ou bubgalow e
2- a do utilizador da autocravana como segunda residência, mesmo fora de parques de campismo, como relatado em recente reportagem do jornal I, em que se refre quem durante um ano estacionava, pernoitava e permanecia na zona ribeirinha do Tejo, e todos os dias seguia para os eu emprego de viatura, bicicleta etc.

Ora, apenas em minha opinião (que nada nem ningém represento,nem quero representar) o autocaravanista típico, como sinónimo de automobilista em autocaravana a praticar turismo ou lazer itinerante, ou seja o touring dos manuais de turismo tanto pode:

- utilizar parques de campismo
como
- utilizar parques adequados ao uso de autocaravanas, com ou sem serviços de apoio, mas com acessos e e dimensões adequados ao gabarito dos seus veiculos, e localizados, quer no interior dos centros urbanos,quer em zonas rurais, costeiras, de montanha, etc. etc.

A questão está na liberdade da opção da escolha, o que pressupõe que exista oferta por onde escolher, parques de campismo adequados ao seu uso por autocaravanas, e parques e estacionamentos adequados a autocaravanas.

Sem dramas, fundamentalismos e apriorimos, portanto traqnquila e serenamente, com toda a calma do mundo, pergunta-se então: O que é necessario para se progredir?

1º Uma consciência estruturada no maior numero possivel de autocaravanistas (ditos típicos)
2º O gregarismo representativo em quantidade e acima de tudo em qualidade, destes grupos (clubes e similares)
3º A pratica de uma filosofia pro-activa e consequente do autocaravanismo assim entendido, e portanto através da adpoção de uma atitude interveniente e dialogante com os seus interlocutores naturais: Cãmaras muncipais, autoridades em geral e entidades do turismo e cultura.

Neste sentido serão uteis, indispensáveis, e certamente interessados os autocaravanistas em grupos e clubes (até informais) de autocaravanistas, os membros de clubes de campismo com núcleos de autocaravanistas, e o os membros de clubes de automobilismo, como o ACP e outros... fechando-se assim um triangulo de interesses (potencialmente) convergentes, senão sempre, pelo menos com sinergias possiveis e frequentes.

Seminarios, reuniões, debates sobre autocaravanismo têm pois toda a razão de ser, e a criação de um observatório do autocaravanismo - quer do autocaravanismo que utilize parques de campismo, quer não utilize parques de campismo, é em minha opinião, indispensável e desejavel para a comunicação social ser também um instrumento aliado face a opinião que se publica.

Pela minha parte- como praticante do autocaravanismo- entendo que as intervenções sobre este tema só me interessam se tiverem sentido lúdico também, ou seja se se desenvolverem com convergência de esforços e sentimento de utilidade e responsabilidade partilhada, e nunca por competição (em que não estou interessado) nem por concorrência a ninguém, mas tão somente por um dever de intervenção pro bono

-Ou seja: não sou candidato nem a cargos, nem a funções ou a polémicas, nem a projeccções mediáticas.

Na expecativa de ter contribuido para o tema, as minhas boas noites, boas madrugadas ou bons dias e baos tardes, cononforme a hora daqueles que me lerem!

E boas voltas e reviravoltas,inclusivé de neurónios.
Decarvalho, simplesmente.
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documentaçao

Mensagempor decarvalho » sexta jan 22, 2010 5:12 pm

Ora vivam atentos autocaravanistas deste portal e forum

Sobre este tema...e reuniao do Algarve, já objecto neste momento de mais de 1 150 visonamentos, aqui ficam os links directos para:

Apresentação da FEDERAÇÂO: http://dl.dropbox.com/u/345131/JORNADAS ... CNICAS.pdf

Apresentação CCDR Algarve
http://dl.dropbox.com/u/345131/APRESENT ... 1_2010.pdf
e
http://dl.dropbox.com/u/345131/Auto_Caravanismo.pdf

e boas leituras e reflexões no fim de semana!
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Mensagempor Henrique Fernandes » sexta jan 22, 2010 10:41 pm

Caros companheiros:
É impossível ler com atenção as intervenções do DeCarvalho e não nos sentirmos identificados - no mínimo - com a maior parte das suas posições. No que me diz respeito, e é apenas apenas a minha opinião, concordo com quase tudo o que ele aqui defendeu.
Apenas chamo a atenção, sem que isto signifique qualquer discordância, para o facto de em França existir uma Féderation Française des Associations et Clubs de Camping-Cars (FFACCC), exclusivamente representativa dos autocaravanistas, sem qualquer relação com outras formas de turismo.
Isto não significa, obviamente, que o autocaravanismo não seja compatível, em certas circunstâncias, com a área de intervenção de outras "federações", mormente as relacionadas com o campismo. Mas se pretendemos representação formal junto dos poderes instituídos, e é disso que falamos aqui, teremos de migrar para soluções que eu me atreveria a classificar como mais "especializadas" ou como mais "sectorializadas": só autocaravanistas e mais nada, como no caso francês que referi, e que parece ter tido um sucesso que não é passível de desconfiança.
Todos os contributos de outras formas de organização seriam, naturalmente, bem vindos, mas não poderiam ser condição indispensável para a nossa legitimidade.
Talvez o DeCarvalho tenha razão quando levanta o problema da dispersão associada à constituição de uma Federação. Mas a verdade é que o modelo resultou noutros países (bem sei que aqui é tudo mais complicado...), e não vislumbro outra solução para o problema do nosso déficite de representatividade formal junto dos poderes públicos. Contudo aceito que outros companheiros discordem de mim e até que me acusem de alguma ingenuidade.
Por isso estou disposto a subscrever qualquer solução que - no plano legal - suporte uma mais efectiva institucionalização da defesa dos nossos interesses, seja ela qual for, mesmo que não passe pela constituição de uma Federação exclusiva dos autocaravanistas. Para mim bastará que essa solução exista e me seja apresentada.
O facto de não referir aqui algumas propostas concretas dos companheiros, certamente destinadas a prosseguir o mesmo objectivo, não significa que não lhes reconheça valor e boa fé. Pode até suceder que fui eu quem não entendeu a sua contribuição para a representatividade tão almejada, facto de que desde já me penitencio.
Creio que a palavra caberá na circunstância àqueles que de entre nós têm mais tarimba destas coisas (e que, tanto quanto me apercebi, serão muitos).
Ao DeCarvalho e a outros companheiros não posso deixar de agradeçer os contributos e informações aqui trazidos, por serem ferramentas muito importantes para o debate deste tema. É também de louvar o esforço e a dedicação dos colegas que se deslocaram ao Algarve e intervieram na defesa da causa de todos nós, ainda que não estivessem formalmente investidos dos tais poderes de representatividade.
Acima de tudo haja, como foi dito, convergência de esforços e sentimento de utilidade e responsabilidade partilhada.
Obrigado a todos
Henrique Fernandes
 
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Mensagempor GOLFINHO » terça jan 26, 2010 11:45 pm

Companheiros

o meu apoio a 100% à formação de uma Federacção Portuguesa de Autocaravanistas , liberta dos tentáculos da F.P.C.C

estarei sempre disponível com o meu modesto contributo

Bem Hajam
GOLFINHO
 
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MIDAP

Mensagempor decarvalho » quarta jan 27, 2010 8:42 am

Amigos autocaravanistas interessados,

Apropósito do tema em aberto (as Jornadas do ALgarve do Provere) o MIDAP enviou uma representaçao aos organizadores...de que recebeu ja uma resposta muito correcta e promissora...que se transcreve parcialmente agora, mas que se encontrat ambem no site do MIDAP e em outros web sites:
(o sublinhado é do autor deste post)
.......................................................
Agradecemos o Vosso reparo, com o qual concordamos inteiramente, e esperamos contar com a Vossa colaboração em futuras iniciativas que venham a existir dentro deste tema.
Que fique claro que o Consórcio Algarve Sustentável não pretendeu, de forma alguma, afastar os auto-caravanistas desta discussão, pelo contrário, achamos que são parte essencial da mesma, a fim de encontrar soluções.Com os melhores cumprimentos,


Pel'A Direcção Executiva Algarve Sustentável.

...................................................
aqui fica o link sobre este tema com mais informação.
http://camping-caravanismo-e-autocarava ... r-uma.html

Creio que é com atitudes deste género, como foram antes as tomadas de posição do Portal CCP e do CPA (entre outros) sobre o relatorio do autocaravanismo do Algarve elaborado pela CCRDA, pela audição parlamentar na AR, pelo I seminario Nacional de Autocaravanismo etc. que o Autocaravanismo se credibiliza, se dignifica e se afirma.

ou não será assim?[/i]
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