por Fernando Dias Silva » quinta mar 27, 2008 8:37 pm
Boa noite
Não há que ter medo.
O ano da Alta Definição...
2008 vai mesmo ser um ano em grande, no que diz respeito ao mercado português.
Vêm aí muitas e boas novidades.
E muitas delas têm a ver com a TV de Alta Definição, um tema mais que nunca em foco e que neste ano agora iniciado o será ainda mais, com o interesse adicional de passar a dizer directamente respeito ao nosso mercado...
Antes de mais, com o lançamento já confirmado de emissões em TVAD para Portugal.
A que se junta uma aposta cada vez mais importante, por parte de fabricantes, distribuidores e superfícies comerciais, nos equipamentos de recepção, tanto ecrãs televisivos como terminais receptores satélite, os quais crescem em número e em funcionalidades e baixam progressivamente de preço.
Somando a isso o interesse crescente dos consumidores, reais ou potenciais, torna-se por demais evidente que a Alta Definição vai mesmo ser um dos temas incontornáveis no mercado português da recepção televisiva.
A TV do futuro
A Alta Definição está mesmo a chegar à Europa.
De todos os lados surgem notícias, quase diárias, sobre o novo mercado europeu da TVAD.
E só no último mês as novidades neste campo foram múltiplas e, nalguns casos, de grande significado.
Por exemplo, as primeiras emissões em AD do operador espanhol Digital+; ou a escolha, por parte do governo francês, da norma de compressão MPEG-4 para os futuros canais de TVAD nacionais; ainda a concretização do anunciado selo de certificação (“HD Ready”) para os equipamentos receptores AD, uma preciosa ajuda para os consumidores; e até o lançamento oficial do primeiro terminal Alta Definição MPEG-2/MPEG-4, que a Pace se prepara para comercializar.
A juntar a essas muitas e importantes notícias, também aquela que chegou da União Europeia, pela voz da comissária europeia para a sociedade de informação e meios de comunicação, Viviane Reding: segundo ela, numa altura em que a Europa aposta decisivamente na tecnologia digital (com o recente anúncio do final das emissões analógicas obrigatoriamente até 2012), Bruxelas planeia intervir para que a oferta digital disponível seja a mais extensa e competitiva possível, bem como para garantir que os sistemas utilizados pelos consumidores europeus para aceder a esses conteúdos sejam, na medida do possível, compatíveis entre si; acrescentando que o facto dos aparelhos serem interoperacionais implicará o desenvolvimento do mercado e a redução dos preços, constituindo isso uma das chaves do sucesso da difusão digital.
Nesse sentido, foi já divulgado um compromisso da Comissão Europeia com fabricantes, canais e operadores de “bouquets”, entre outros intervenientes, para que os equipamentos técnicos a usar na recepção da Alta Definição sejam mesmo interoperacionais.
Se assim for (como tudo indica), a TVAD - ao contrário de outras tecnologias de transmissão televisiva que conhecemos nos últimos anos - poderá não apenas estar mais próxima como também muito mais facilmente cativar o mercado e os consumidores; se assim for, a TVAD poderá bem ser, como pretende, a Televisão do futuro...
Fernando Dias Silva
Ovar - Portugal
Pão de Ló de Ovar......único no mundo.