Erro de concepção nas novas Fiat Ducato

[EMAN]

Boas

Num determinado fórum Francês relacionado c/ proprietários de AC'S de determinado fabricante (tipo clube da(s) marca(s) xy), um dos foreiros colocou a seguinte questão relacionada c/ este problema.

Este o extrato que ele colocou:

Lido na revista CC, isto interessa aos proprietários dos novos modelos (Fiat)
""No seguimento do problema da água sobre os injectores o jornal diz que a FIAT, não ignora este problema e pôs-se em obra para resolvê-lo. A Fiat pede por conseguinte aos clientes vítimas deste defeito, que o indiquem junto dos concessionários, para conservar os prazos da sua garantia, e que uma recordação será efectuada junto dos clientes que se tenham manifestado, quando descobrirem uma solução eficaz.
Informação sobre a rede FIAT ........."" (em França)

Este o seu conselho:

Eis que isto pode ser útil. Aconselho a comunicar o problema ao vosso concessionário e confirmar por uma carta registada com AR

.

Portanto eles por lá também têm o mesmo problema, e o que se fala/diz para tentar resolver o dito.

Entretanto sabemos que a questão "do enquanto se espera" (desespera?) há pessoal que vai tentando soluções por conta própria, tanto cá como por lá.

Saudações rolantes

[Mario]

Não tenho qualquer duvida sobre a veracidade da mensagem contida no texto publicado pelo Eman :

" ...prazos da sua garantia, e que uma recordação será efectuada junto dos clientes que se tenham manifestado, quando descobrirem uma solução eficaz"
Ora bem a Fiat não tem engenharia com capacidade para resolver o problema será que é assim tão complicado,cuidado
Há uns anos num produto comercializado por mim que deu muitos problemas perante reclamações insistentes foi-me dada a explicação que o defeito estava devidamente identificado,mas que ficava mais barato á empresa produtora resolver os casos que apareciam em garantia que alterar o processo de fabrico
Espero sinceramente que neste caso não seja o caminho a seguir pela marca visada
O tempo joga sempre em desfavor do consumidor .

[Duarte]

Olá Boa Tarde
Vindo do Salão Salon des Véhicules de Loisirs au Bourget, tentei abordar vários contrutores que utilizam a Fiat Ducato na concepção de vários modelos e parece que ninguem conhecia o problema , ou melhor penso eu resolviam ignorar o problema !!! digo eu pois quem está lá para atender o publico não são propriamente os responsaveis pela marca mas sim os vários vendedores de França das respectivas marcas onde o interesse é mesmo vender

Como não resultou fui ao stand da Fiat que estava lá com todo o seu esplendor como o seu novo chassis campingcar resolvi perguntar sobre este problema mais uma vez desconheciam o problema, é que noticias destas numa Feira onde se realizam milhões de Euros é melhor mesmo que ninguem fale disso.

Bem depois disto resolvi mesmo aproveitar o Salon des Véhicules de Loisirs au Bourget, pois vi que era um assunto em que eles não estavam interessados em que se falasse.

Duarte

[Luis Almeida]

Bom dia!

É óbvio que quer a FIAT quer a PEUGEOT e CITROEN, que também têm o mesmo problema nos novos modelos, estão fartos de ter conhecimento do mesmo.

Em relação à FIAT, a última informação que tive (de Itália e de França) é que até ao final do ano deverá ser feito um recall aos proprietários de veículos com problemas de infiltração de água na zona do motor, para pequenas alterações que corrigirão (?) o problema.

A ver vamos... sentados de preferência.

Um aspecto que eu acho interessante em toda esta história, é a postura dos nossos vendedores perante situações destas: se o problema é ao nível do motor/chassis, o fabricante/vendedor da célula não tem qualquer responsabilidade.
Esta postura, adoptada também pelos restantes vendedores europeus, apesar de totalmente errada e sem qualquer fundamento jurídico, devería servir para reflectirmos um pouco sobre o peso dos proprietários de ACs perante os importadores.
Afinal de contas não somos todos nós que lhes garantimos a continuidade do negócio?
Esta questão tem sido bastante discutida nos últimos meses, sobretudo em Espanha, França e Itália.

Todos temos consciência do nosso déficit organizativo e reinvindicativo mas não sería razoável esperar um papel mais interventivo dos importadores nesta ou em outras situações (incentivo ao cumprimento das regras básicas do turismo itinerante e defesa de uma política ambiental inerente, envolvimento na implementação de mais áreas de serviço no nosso país, etc.) ?

Saudações a todos.

[Luis Agostinho]

Boa noite,

Por lapso, não reparei que ainda na mesma edição (pag.26) do LMCC, vem a explicação do sucedido por parte do responsável da Fiat Auto Turin...o que, diga-se de passagem, não adianta nem atrasa muito.

Em relação ao peso dos consumidores finais, penso que nem sempre a nossa opção em relação a determinado modelo, é fruto de uma racionalidade antes sim de uma emocionalidade. Ou seja, a compra de uma AC, depende muito de termos reunido condições para isso... e nessa altura vamos deixar de comprar aquilo que nos tirou o sono, povoou o nosso imaginário durante anos, só porque determinado modelo está com problemas estruturais?! Na altura, da venda de quem vende e da compra de quem compra isso serão pormenores de somenos. Óbviamente que se o nosso critério, pusesse de parte a compra desses chassis,(pelos problemas surgidos) aposto que alguém no minuto seguinte começava a mexer-se.
Por isso essas marcas vão continuar a dominar mais de metade do mercado, e nós como consumidores vamos continuar a comprar por muitas razões, entre elas, pelos motivos que referi anteriormente.

[vitor]

Também tenho esse problema (infiltração de água) na minha challenger vany 1, de Junho de 2007. Ainda não oxidou, talvez por ter garagem.
Acrescento outro: os espelhos retrovisores qd acima dos 120kms/h fazem trepidação e ruido anormais. A Fiat não tem solução! Boa!

[Pluma Vermelhinho]

Fica apenas aqui uma ideia mas por acaso os companheiros lesados por esse problema nunca pensaram em juntar-se e irem todos juntos, com os veiculos respectivos, á sede da Fiat em Portugal?

Para além de serem mais "ouvidos", de certeza que o "chamar a atenção", tendo por motivo "publicidade negativa", levaria talvez ao importador a fazer algo para solucionar o problema.

[vitor]

Como dizia atrás, a Fiat não tem solução, mas anuncia como velocidade máxima 155km/h.
É suposto um gajo poder circular em auto-estrada a 130km/h sem ser incomodado pela vibração e ruído aerodinâmico(??!) dos espelhos!

[Luis Almeida]

Vitor,

No que me diz respeito posso garantir-te que os retrovisores da minha FIAT não produzem qualquer tipo de ruído/vibração quando andamos um pouco mais depressa.

Deves insistir junto da marca para que vejam o que se passa.

Saudações a todos.

[vitor]

Luís,
Provavelmente o problema só se porá com as vans, por terem os braços dos espelhos mais curtos do que os das ACs, ficando a sua grande área muito próxima da carroçaria.
É que na Fiat dizem que nos furgões comerciais tal situação se verifica também.
Vou estar atento.
Obrigado pela tua achega.

[fluis]

Boa noite,

A CampingCar Magazine nº195 de Novembre 2007, faz referência à reacção oficial da Fiat em relação a este assunto.
Basicamente a marca desvaloriza a situação atendendo que se trata de um problema superficial e visual segundo eles não afecta de modo nenhum o motor, referindo ainda que os componentes que estão no capot motor foram concebidos para resistir às infiltrações de água.
Mais à frente refere que para todos os clientes que o solicitem, o problema será resolvido com a aplicação de 2 produtos, o primeiro para retirar os sinais de infiltração o segundo para evitar que volte a acontecer. Em relação a este segundo ponto é que não é feita referência no que consiste , no entanto é referido que esta operação pode demorar várias horas e é aconselhável que o cliente faça marcação prévia desta intervenção.

[Luis Almeida]

Para conhecimento.

Chamo a atenção de todos os companheiros, em especial os possuidores da nova Ducato, para a importância de confirmarem junto da oficina FIAT mais próxima, a existência de chamadas para intervenção técnica (recalls) nos seus veículos.
No caso concreto do modelo de 2007, foram já disponibilizadas várias intervenções de que oportunamente darei aqui informação mais detalhada.
Esta semana, fui contactado pela marca no sentido de me dirigir à minha oficina para efectuar 4 dessas intervenções.

Esta questão é de extrema importância sobretudo no caso das ACs, situação em que a comunicação entre o construtor do motor e o proprietário do veículo nem sempre é a mais fácil, precisamente porque não é em nenhum stand da marca que nós compramos os veículos.
Também aqui, penso que os vendedores de autocaravanas deveríam ter um papel mais activo, divulgando junto dos seus clientes este tipo de informação.

Saudações a todos.

[romão]

Boas noites...
Para quem estiver interessado aqui aqui vai o que de mais recente sei sobre o assunto (infiltrações de àgua no habitáculo do motor do novo
chassis da Fiat Ducato).
Tenho uma AC com chassis fiat ducato 010 (motor 2200 multiject).
Levei a AC a uma oficina fiat esta semana e a mesma foi alvo das seguintes intervenções:
-Campanha fiat 5219 - caixa da direcção - aplicar massa lubrificante.
- " " 5220 - motor de arranque- aplicar proteção.
- " " 5221 - oxidação injectores- limpar e pôr cera protectora.
- " " 5222 - centralina ABS - colocar protecção.
- " " 5223 - motor limpa vidros - colocar protecção.
Em meu entender estas intervenções são meros paliativos que apenas servem para dourar a pilula porquanto é certo e sabido que mais tarde
ou mais cedo os maus resultados vão aparecer porque já lá diz o ditádo,
"àgua mole em pedra dura tanto bate até que fura". O problema de fundo, que é a entrada de àgua no respectivo habitáculo não foi combatido.
Sei também que para as motorizações de 2300 do mesmo chassis, há
mais duas ou tres intervenções do mesmo tipo a fazer.

saudações
Romão

[Luis Almeida]

Correcto companheiro Romão.

Às intervenções que indica, pode juntar os recalls 5247 (actualização de software [atenção a esta intervenção!!]) e 5248 (substituição de um fusível).

Saudações a todos.

[Luis Agostinho]

Bom dia,

Depois de ler em algumas revistas da especialidade, outros problemas começam a aparecer, já se fala nas embraiagens que fôram para obras ao fim de poucos milhares de Km,s.
Mas neste caso, penso que é difìcil definir se é defeito de fábrica ou se estamos a falar de "pezudos" que "descançam" o pé em cima do pedal da embraiagem.
Em relação a ditados, acho que aqui, se adapte melhor aquele que diz...O que nasce tôrto...tarde ou nunca se endireita!!!

Um abraço,