por Zito » quarta ago 13, 2008 10:12 am
Companheiro Jnunes
Começo por dizer que acertou em cheio. Os dois nomes estão correctos.
O companheiro já estava "condenado" a colocar a próxima foto, portanto não perca mais tempo e quanto às "desculpas" é lógico que estava a brincar.
Entretanto deixo aqui umas curiosidades sobre esta Igreja.
Arquitecto | Construtor | Autor
António Oliveira Bernardes, azulejos; Arquitecto Joaquim de Oliveira (reconstrução após o Terramoto de 1755).
Cronologia
1582 - existe uma ermida adossada a uma casa, que foi doada à Ordem Terceira de S. Francisco, pelos proprietários;1615 - início da construção, no sítio denominado dos Cardais, do convento dos padres descalços da Ordem Terceira de São Francisco, em terrenos doados por Luís Rodrigues, ocorrendo o lançamento da primeira pedra por Cristóvão de Almada (Provedor da Casa da Índia), nesta data; 1623 - sagração da igreja e celebração da 1ª missa; 1633 - conclusão das obras na capela-mor, a expensas do arcebispo D. João Manuel, da casa dos condes da Atalaia e marqueses de Tancos, seus padroeiros; 1714 - data dos azulejos na cobertura da passagem para a sacristia, de António Oliveira Bernardes; 1755 - grandes estragos causados pelo terramoto, nomeadamente a queda da abóbada da capela-mor (que implicou a destruição do retábulo), da capela do Santíssimo Sacramento e da torre sineira; 1765 - derrocada do tecto da igreja e do coro-alto, ainda na sequência dos danos sofridos pelo terramoto; séc. 18, 3º quartel - conclusão da reconstrução, favorecida pelo marquês de Pombal e sob a coordenação do Arq. Joaquim de Oliveira; 1834 - saída da comunidade franciscana, em sequência da expulsão das ordens religiosas; 1835 - instalação da paróquia das Mercês na igreja; 1838 - instalação nas dependências conventuais do Gabinete de História Natural e mais tarde da Academia das Ciências; c. 1840 - importantes obras de beneficiação.
Tipologia
Arquitectura religiosa maneirista e barroca. Igreja conventual.
Características Particulares
Integra-se num conjunto de edifícios religiosos maneiristas que evidencia uma tendência para a multiplicação de espaços de carácter religioso ou para-religioso em torno da capela-mor.
Um Abraço
Zito
José António
knaus Traveller C 595
Aveiro