CASTRO MARIM e o AUTOCARAVANISMO Bem-me-quer ou Mal-me-quer

Zona para discussão de ideias, esclarecimento de dúvidas e apresentação de propostas sobre o autocaravanismo.

CASTRO MARIM e o AUTOCARAVANISMO Bem-me-quer ou Mal-me-quer

Mensagempor ECosta » segunda jan 27, 2014 6:16 pm

Companheiros o “Diárionline “ do Algarve publicou que a câmara municipal de CASTRO MARIM vai realizar no dia 01 de Fevereiro, uma sessão pública subordinada ao tema “O AUTOCARAVANISMO” conforme o texto abaixo plasmado



Imagem

O empenho da camara municipal procurar melhores soluções para o parqueamento de autocaravanas no concelho, é de louvar se objetivo for uma mais-valia para a comunidade autocaravanista e ordenamento de trânsito local.

Assim como os táxis, os carros da polícia, os deficientes, os autocarros de passageiros coletivos têm estacionamento prioritário e nada os impede de estacionar em outros locais livres de estacionamento geral, em minha opinião, se vier a ser criado um estacionamento dedicado para autocaravanas, não deve existir proibição em outros locais se for respeitado os sinais e as regras do código da estrada para os veículos da mesma classe e gabarito.

O parqueamento selvagem, de automóveis, autocaravanas, ou autocarros ou outros veículos, seja verão ou inverno, portugueses ou estrangeiros, combate-se com a aplicação de exigência e fiscalização rigorosa no cumprimento do código da estrada, multa e mais multa, pesada e rigorosa, bloqueamento de rodas e posterior reboque da viatura para parque de controlo das autoridades fiscalizadoras.

Companheiros praticantes do “Autocaravanismo de turismo itinerante”, todos os que se assumem como tal, devem enviar para a câmara municipal de CASTRO MARIM o texto e direção que abaixo preponho.

http://www.cm-castromarim.pt/

Sou Autocaravanista praticante do turismo itinerante, pratico turismo todo o ano, seja verão ou inverno, com meus familiares, amigos e conhecidos, de autocaravana, de caravana ou de carro.

Aprecio a paisagem, a cultura tradicional e popular, a etnografia, a arquitetura antiga e moderna, o património religioso e museológico, a gastronomia, o artesanato, faço compras no comércio tradicional, (considero-o mais humanizante), sou sempre cortês com as populações visitadas, divulgo junto dos meus familiares e amigos as localidades que visito e que nos recebem bem, por tudo isto, merecemos consideração e simpatia das populações e autarquias locais.

Cumprimentos Pincos
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Re: CASTRO MARIM e o AUTOCARAVANISMO Bem-me-quer ou Mal-me-q

Mensagempor jgomes » quarta jan 29, 2014 11:23 am

Bom dia

Pena é que a dita Câmara Minicipal não tenha convidado nenhum Club, Associação ou Federação a estar presente e intervir no debate que se propõe ter com a população. Penso que teriam alguma coisa a dizer.

Cumprimentos

JGomes
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Re: CASTRO MARIM e o AUTOCARAVANISMO Bem-me-quer ou Mal-me-q

Mensagempor Oliventino » quarta jan 29, 2014 11:38 am

Bom dia.
A Câmara não convidou os clubes etc, mas a sessão é pública, apesar de dizer que é para ouvir os habitantes, os clubes, associações e federação podem pedir à Câmara para participar.
Editado pela última vez por Oliventino em quinta jan 30, 2014 12:03 pm, num total de 3 vezes.
defenderei sempre o direito de discordarem das minhas opiniões - (Montesquieu )
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Re: CASTRO MARIM e o AUTOCARAVANISMO Bem-me-quer ou Mal-me-q

Mensagempor Haddock » quarta jan 29, 2014 3:27 pm

Caros companheiros

Depois de contactada, a Câmara Municipal informou que a sessão é pública. Logo, todos os interessados podem estar presentes.
Quanto à liberdade de estacionamento como veículo ligeiro permito-me observar que a maioria dos nossos veículos não cabe no espaço de um veículo ligeiro.
Quanto aos comportamentos de muitos utilizadores de autocaravana estamos conversados: reflectem fielmente o incivismo que reina noutros sectores. Fui informado que, em Altura, as torneiras de algumas vivendas próximas do local de estacionamento de ACs (agora proibido) foram saqueadas, deparando-se os proprietários com enormes facturas de água. Tentarei apurar presencialmente a veracidade destes factos.
Quanto ao facto de a CM não ter convidado clubes, associações ou federações convirão que estão plenamente no seu direito. Principalmente quando recebem cartas como a que foi recentemente tornada pública em que se pretende que sejam as CM a:
"criar um número considerável de áreas de acolhimento ao longo do litoral" ....
"cada uma delas tendo obrigatoriamente uma AS"...
"com acesso razoável a praias"...e, cereja em cima do bolo, ....com
"a prática de preços simbólicos, necessariamente baixos".
Bolas, se eu fosse Presidente da Câmara e recebesse uma carta como esta arquiva-la-ia imediatamente no caixote do lixo.
Na minha opinião as CM, e estou a pensar na de Castro Marim que já disponibilizou uma AS no seu território, não têm mais que fazer cumprir a lei. Regulamentar o estacionamento na área existente (72 horas?) e proibir e fazer respeitar as proibições no seu território.
Quanto à eventual disponibilização de novas AS já existe no Algarve (e em Portugal) know-how suficiente para que elas possam ser construídas com estruturas e preços que reflictam as condições oferecidas como é neste momento o caso das AS sob a tutela da CM de Vila Real de Santo António onde o único reparo continua a ser a sazonalidade da AS da Manta Rota.
Depois de sábado sairão, eventualmente, novos comentários.
Como diria o outro...façam o favor de ser felizes
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Re: CASTRO MARIM e o AUTOCARAVANISMO Bem-me-quer ou Mal-me-q

Mensagempor ECosta » quarta jan 29, 2014 11:27 pm

Companheiro " Haddok" , li e reli o seu comentário neste "post"
Estou muito confuso, cheguei a duvidar da minha memória, o conceito que eu tinha da sua pessoa, pelo que já escreveu em relação ao autocaravanismo, em nada está relacionado com o que hoje aqui defende, penso que está do outro lado da barricada"
Gostei imenso da sua discrição sobre «Continuação da volta a Portugal»
Peço desculpa, mas recorda-lhe o que escreveu em 05 de julho de 2013
Mais uma vez peço desculpa, os sublinhados são meus, para melhor compreender porque estou incrédulo.

Continuação da volta a Portugal...
por Haddock » sexta jul 05, 2013 5:03 pm
Na sequência da minha publicação anterior intitulada “Volta a Portugal em AS para AC” vou agora aqui deixar mais algumas impressões de viagem.
……………….
Primeira conclusão: está a tornar-se verdadeiramente fácil viajar e pernoitar em AC no nosso País (se se evitarem os “pés na praia” e as “autarquias inimigas”).
Assim:
Saída de casa a 7 de Junho para um encontro do CAI em que foi inaugurada mais uma AS em Estremoz, no Intermarché local. Estacionamento no parque do Rossio do Marquês de Pombal e, posteriormente, na Praia da Ribeira Grande perto de Fronteira. De notar que, também nos Intermarché locais, se vão inaugurar AS em Elvas e Évora. Tendo um assunto a tratar no Algarve deslocámo-nos para o Sul indo pernoitar na:
Quinta da Cerca em Messejana, N37º 49’ 54” W8º 14’ 49”, local privado, fechado, com AS completa, magnifica piscina e (em breve) duches. O custo da pernoita é de 7,00 €. (Preço quase de borla)
Estacionamento da Marina na Praia da Rocha, está agora mais ordenado pela necessidade de libertar lugares para os veículos ligeiros dos banhistas. Continua a 2,50 €/dia e 2,00 € por 100 l de água. Os despejos estão incluídos no preço mas continua a não existir água para lavar a cassete.
Resolvido o assunto que ali nos trouxera rumámos ao Norte indo pernoitar a:
Abrantes, Aquapólis – AS completa, gratuita, implantada num belo local. Três lugares reservados para AC e muito mais estacionamento se não for dia de festa. Em seguida:
Vila Velha de Ródão, AS completa, gratuita, em local privilegiado, perto do rio e das Portas do Ródão. Bonito estacionamento com mesas de pic-nic.
Fomos depois às cerejas ao Fundão onde pernoitámos no PC da Quinta do Convento. Correcto, sem mais.
Em seguida Belmonte: esta cidade surpreendeu-nos; é muito bonita e a autarquia soube aproveitar e valorizar bem o seu património. A AS encontra-se no Parque de Santiago mas o despejo de cinzentas não é evidente. Fomos pernoitar no parque de estacionamento junto à GNR.
uDaqui seguimos para Aldeia da Ponte. AS completa, gratuita, bem concebida. Bonito local. Pernoita jnto à água embalados pelo coaxar de centenas de rãs.
Fizemos em seguida uma breve visita a Almeida. O seu parque para estacionamento de AC situa-se numa das entradas da vila. A plataforma (5 ACs) encontrava-se preenchida por cinco companheiros franceses. No entanto é possível estacionar junto às muralhas sem problema. Existem WC, possibilidade de despejo de cassetes e ligação eléctrica (para quem possuir um fio suficientemente longo). Despejo de cinzentas difícil assim como o abastecimento de água.
Uma palavra muito especial para a etapa seguinte no PC Municipal de Mêda. Gostamos imenso deste PC onde a estadia custa 9,00 €/dia com acesso às piscinas municipais contíguas. Do melhor que conhecemos.
Em Freixo de Numão fomos conhecer a AS para AC mais antiga da Península Ibérica. Completa (embora antiquada), com electricidade, custa 5,00 €/dia. O Sr. Francisco Reis passa para dar a provar o seu “vinho fino”. Se alguém quiser comprar, melhor.
Em Vila Nova de Foz Côa fomos encontrar uma autarquia muito amiga dos autocaravanistas. Possui uma AS junto ao autódromo (que não visitamos) e um estacionamento com discriminação positiva para ACs perto do centro num belo local com água e mesas de pic-nic. Depois de visitar o centro fomos estacionar no parque do Museu do Côa que visitámos e onde pernoitámos (devidamente autorizados para tal). Depois de uma boa noite de descanso fizemos a visita guiada das gravuras. A não perder para quem gosta destas coisas.
Daqui para Freixo de Espada à Cinta. Mais uma autarquia que nos acarinha. AS implantada num excelente local, água, despejos e mesmo electricidade, tudo gratuito. Os três companheiros franceses presentes expressaram a sua admiração pelo acolhimento. Depois da pernoita, da visita à vila e de algumas compras continuamos viagem para:
Torre de Moncorvo. Esta AS está implantada num local bonito, com mesas de pic-nic, WC com duches e os despejos necessários. Um pouco longe do centro mas ao lado das piscinas municipais. Aqui pernoitámos.
A nossa visita a Macedo de Cavaleiros não correu bem. Sendo dia de feira custou-nos a encontrar a AS porque algumas ruas estavam cortadas; ali chegados, veículos ligeiros e dos feirantes ocupavam a maior parte dos lugares. Os lugares disponíveis estavam sob rega automática. Não ficámos mas pareceu-nos que a AS e o seu Euro Relais estavam funcionais. Seguimos para o estacionamento da Barragem do Azibo onde almoçámos. Lendo o regulamento dos estacionamentos verificamos ser o mesmo proibido a caravanas e autocaravanas das 0000 às 0800 horas. Não sendo bem-vindos, não ficámos.
Seguimos para Bragança onde fomos estacionar na sua bela AS junto ao castelo. Sempre muito frequentada, o que certamente fez nascer o letreiro que condiciona o estacionamento a 24 horas de 15 de Julho a 30 de Setembro.
De Bragança demos um pulinho para Vinhais onde fomos constatar como se pode gastar tanto dinheiro numa bela realização técnica que é completamente inútil em termos de estacionamento de autocaravanas. A inclinação do solo é tal que mesmo para utilizar a AS é difícil; para pernoitar, impossível. É pena. Fomos visitar o Parque Biológico onde também pernoitámos. Belo local que vale a pena conhecer.
Estando a necessitar de fazer algumas operações logísticas fomos acolher-nos ao PC da Quinta do Rebentão nos arredores de Chaves.
(continua)


Chego a pensar se o Algarve pertence a um outro pais

Cumprimentos, amanhã será outro dia, e a vida continua
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Re: CASTRO MARIM e o AUTOCARAVANISMO Bem-me-quer ou Mal-me-q

Mensagempor Haddock » quinta jan 30, 2014 10:03 am

Caro ECosta

Eu é que não consigo compreender a sua incredulidade e muito menos a sua suposição de que eu estaria do outro lado da barricada (que barricada?).
Relembro a minha "primeira conclusão: está a tornar-se verdadeiramente fácil viajar e pernoitar em AC no nosso País (se se evitarem os “pés na praia” e as “autarquias inimigas”)".
Certo?
Ando de novo cá pelo Algarve onde gosto de passar parte do Inverno pois o clima é bem mais clemente que aí pelo nosso belo Norte que guardo para o Verão. No distrito de Faro existem já muitas AS estando ainda outras em construção. A iniciativa privada julgou rentável investir neste domínio do que são bons exemplos as novas AS de Silves e da Falésia, excelentes opções. Algumas autarquias também proporcionam espaços convenientes como são os casos de Lagos, Alvôr, Quarteira, Manta Rota, V.R.de Santo António, etc., todos eles pagos, existindo também alguns que não exigem pagamento para a pernoita, apenas para o abastecimento (o que é perfeitamente normal).
Recentemente certos "utilizadores de AC" (note que não utilizei o termo autocaravanistas) portaram-se mal o que levou a autarquia de Castro Marim a reagir e a convocar uma reunião com os seus munícipes para esclarecer a situação. Julgo que em discussão vai estar a relação entre os convenientes/inconvenientes que traz para o comércio/população locais a presença dos autocaravanistas e ainda a possibilidade de implementação de uma outra AS no concelho.
O principal motivo do meu comentário anterior foi uma descabelada "carta aberta" ao Presidente da Câmara de Castro Marim, que apareceu publicada numa rede social, em que se tecem considerações que em nada ajudam a nossa causa. A propósito: pode o meu amigo dizer-me o que considera uma "quantia simbólica" que as autarquias deveriam exigir para retribuir os serviços prestados, ainda mais sabendo que estão a entrar em concorrência com privados que estão a investir e tentar rentabilizar o seu dinheiro disponibilizando AS com todas as condições necessárias.
Quanto ao estacionamento reitero o que disse: os nossos veículos, apesar de serem ligeiros, não cabem no lugar normalmente reservado a um ligeiro normal. Já presenciei casos de conflitos em estacionamentos à beira da praia no Verão em que os moradores locais que querem deslocar-se à praia não encontram lugar para estacionar quando as AC apanham 2 ver 3 lugares de estacionamento.
Para terminar: não meu amigo, o Algarve não é outro País. É uma região que tem o privilégio de beneficiar de um clima um pouco mais ameno durante o Inverno e onde se refugiam centenas de autocaravanistas do Norte da Europa. Nos meus périplos invernais nas AS algarvias encontro-me isolado como português. Sou praticamente o único a frequentar as AS pagas da Região.
Julgo pois que o que agora escrevi não entra em conflito com os meus escritos do ano passado. Não, não mudei de lado da barricada pois considero que não existe barricada.
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Re: CASTRO MARIM e o AUTOCARAVANISMO Bem-me-quer ou Mal-me-q

Mensagempor fluis » quinta jan 30, 2014 3:12 pm

Boa tarde,

Este ano, pela primeira vez em vários anos, fiz as minhas férias por cá.

Numa das semanas de Setembro fui uns dias até ao Algarve, tendo passado 2 noites no estacionamento em terra batida de Altura. A localização é excelente, perto da praia e da povoação, mas o comportamento de uma grande parte dos autocaravanistas presentes deixa muito a desejar, com toldos abertos, cadeiras, mesas, bilhas do gás (!), motas, bicicletas, etc, tudo cá fora. Continuando com o que via, quando ia passear os meus cães à noite, era uma romaria em direcção ao lava-pés, munidos de garrafões – pelo que percebi agora o destino não seria só o lava-pés. Claro que sabendo que a capacidade de armazenamento de águas usadas não é superior à de águas limpas, e se a limpa é obtida desta maneira, sem mexer a autocaravana, é fácil de adivinhar o destino das águas cinzentas e do conteúdo das cassetes.

Além disso, numa rua secundária de moradias, que desemboca junto a uma das entradas do estacionamento, encontrava-se repleta de autocaravanas, estacionadas do lado da rua em que não havia moradias; o número era tal que constituíam uma barreira em frente às moradias, aproveitando as sombras das árvores que dava desse lado e, claro, no passeio não faltavam as mesas e as cadeiras, ficando dias a fio, sem rotação de lugares, e reduzindo o estacionamento para os moradores e suas visitas.

Tendo presenciando este triste espetáculo dado por utilizadores de autocaravanas, compreende-se que a Câmara de Castro Marim queira saber que o pensam os Munícipes sobre as autocaravanas (se calhar, e principalmente, os de Altura) e os problemas causados, que temos de admitir que são reais, e, no caso por mim presenciado, eram mais os que se comportavam incorretamente do que os que não.

Como podemos querer que as câmaras nos escutem e nos acolham de braços abertos, se os exemplos dados são estes? A verdade é esta, nós queremos e lutamos para ser vistos como uma viatura ligeira, com os mesmos deveres e direitos de qualquer outro veículo com as mesmas dimensões, só que as outras viaturas, não ficam dias a fio no mesmo lugar, não roubam água, não despejam para o chão, etc.

Mas como é possível que se compre uma viatura deste valor e depois nem sequer a colocar em movimento para ir a um local onde se possa fazer a correcta manutenção da mesma? Existem vários lugares no Algarve, nomeadamente e ali bem perto Castro Marim, onde é possível fazer a manutenção, porque motivo aqueles proprietários insistem em comportar-se daquela maneira chegando ao ponto de roubar água? Não compreendem o quanto prejudicam as associações de autocaravanismo, dando uma imagem completamente dispare da que tentamos defender e passar?
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Re: CASTRO MARIM e o AUTOCARAVANISMO Bem-me-quer ou Mal-me-q

Mensagempor Haddock » quinta jan 30, 2014 3:29 pm

Caros companheiros

Depois do que escreveu (tão bem) o FLuis não tenho mais nada a acrescentar.
É triste, mas é verdade e, por causa de umas ovelhas ronhosas, pagamos todos. Autocaravanista passa a ser sinónimo de mal-comportado e eu rejeito isso.
Vou tentar esclarecer estes pontos, no sábado, em Altura, se me for dada a palavra.
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Re: CASTRO MARIM e o AUTOCARAVANISMO Bem-me-quer ou Mal-me-q

Mensagempor Oliventino » quinta jan 30, 2014 4:33 pm

Boa tarde.
Sou português há muitos anos, e conheço mal o Algarve, de autocaravana só la fui uma vez e dormi uma noite, com os relatos diversos que continuo a saber, continuarei a evitar.
defenderei sempre o direito de discordarem das minhas opiniões - (Montesquieu )
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Re: CASTRO MARIM e o AUTOCARAVANISMO Bem-me-quer ou Mal-me-q

Mensagempor ECosta » quinta jan 30, 2014 6:28 pm

Companheiro Haddok, hoje ao ler o seu penúltimo comentário deste tópico, agora sim, fiquei bastante mais esclarecido sobre o seu pensamento em relação ao autocaravanismo.
Está certa, muita certa acrescento eu, a sua primeira conclusão “ está a tornar-se verdadeiramente fácil viajar e pernoitar em AC no nosso pais, (se se evitarem ”os pés na praia” e as “autarquias inimigas”.
Disse que, “Recentemente certos utilizadores de AC, (não autocaravanistas, e possivelmente não proprietários, acrescento eu), portaram-se mal, o que levou a autarquia a reagir e a convocar uma reunião com os seus munícipes
Espero que dessa discussão, a autarquia, o comércio local, a população, o autocaravanismo de turismo itinerante e o turismo em geral, saia vencedor sobre os prevaricadores, apliquem multas pesadas, imobilização do/s veiculo/s infrator/es e de certeza que a” bagunça” acaba.
Os autocaravanistas de turismo itinerante e responsável, cumpridores das regras e sinais do código da estrada, (homologados e internacionalmente reconhecidos), dos regulamentos e ordenamento de trânsito legais e aprovados pelas assembleias municipais das respetivas autarquias, desde que não sejam discriminatórios e respeitem a classe automóvel e gabarito em que as autocaravanas estão inseridas, nada têm a temer.
Companheiro Haddok, fazendo uma retrospetiva do seu comentário sobre a descabelada “carta aberta”, inserida neste tópico, fez-me confusão sobre o que estaria a pensar de mim como autocaravanista itinerante, desde já quero que saiba que nada tenho a ver com o referido pensamento, respeito a opinião do autor, mas não me identifico totalmente com o conteúdo.
O investimento dos privados nas ESA (vulgo, áreas de serviço para autocaravanas), são muito uteis, eu que o diga, estou envolvido em um projeto e eventual construção de uma, mas atenção, em nada os privados devem manipular as decisões das câmaras, estas devem ser autónomas e a cada momento um órgão regulador do interesse público para que o seu concelho seja atrativo do turismo para o desenvolvimento econômico local.
Diz que os nossos veículos/autocaravanas não cabem nos lugares normalmente reservado a um ligeiro normal, sim tem razão, eu acrescentaria algo mais, não cabem as nossas autocaravanas e alguns veículos automóveis como por exemplo as carrinhas/combi e os Suv/monovolume.
As câmaras deveriam nos parques de estacionamento criar uma cota de pelo menos dez por cento dos lugares para veículos de comprimento superior a cinco metros, e aí sim exigir o estacionamento dentro das marcações do pavimento.
Companheiro “Haddok” faço votos que consiga intervir na sessão de sábado e que o resultado seja positivo para a comunidade autocaravanista, turismo, populações e autarquias locais. Boa sorte.
Aguardo com expectativa
Cumprimentos Ecosta
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Re: CASTRO MARIM e o AUTOCARAVANISMO Bem-me-quer ou Mal-me-q

Mensagempor Haddock » sábado fev 01, 2014 7:31 pm

Acabadinho de chegar do debate.
Talvez mais de uma centena de pessoas, na maioria autocaravanistas estrangeiros.
Presentes a CCDR, o Presidente e Vice Presidente da CM de Castro Marim assim como a Presidente da Junta de Freguesia de Altura.
Notou-se a preocupação da Autarquia em resolver alguma coisa. No entanto, neste momento, parece não saber bem o quê?
O estado de coisas em Altura não deveria continuar como está. Confirmam-se os roubos de água e mesmo de electricidade nas vivendas assim como os despejos selvagens nas dunas.
Algumas intervenções continuam a apontar para a exigência de gratuitidade e para a "liberdade" de estacionamento.
Abstive-me de intervir; senti que as minhas opiniões em relação aos assuntos em debate iria colidir com os interesse e maneiras de estar no autocaravanismo de muitos dos presentes.
Preferi assim não levantar polémica. Continuarei a praticar a divisa: Só vou aonde for bem vindo.
Infelizmente não a locais como Altura no estado actual de coisas.
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Re: CASTRO MARIM e o AUTOCARAVANISMO Bem-me-quer ou Mal-me-q

Mensagempor ECosta » quinta fev 06, 2014 11:18 pm

Companheiros julgo ser meu dever publicar aqui na íntegra o texto divulgado pelo “DiariOnline” rs Algarve sobre tema:

CASTRO MARIM: AUTOCARAVANISMO NO CONCELHO
Discutido em ”ALTURA” (junta freguesia)
A câmara municipal de Castro Marim promoveu no passado sábado, no centro escolar de Altura, um amplo debate sobre a temática do autocaravanismo no concelho, que contou com a participação de duas centenas de pessoas.
Residentes, autocaravanistas e agentes económicos juntaram-se para “discutir” o autocaravanismo enquanto atividade económica relevante para o concelho, desde a falta de parques até á necessidade de encontrar um modelo de gestão deste tipo de turismo.
Este foi o terceiro evento de um conjunto de grandes debates sobre o futuro do concelho, realizados pela autarquia.
Depois da abordagem inicial do autarca Francisco Amaral, seguiu-se a apresentação de um estudo a cerca da estratégia para o acolhimento dos autocaravanistas na região, da responsabilidade dois técnicos da comissão de coordenação e desenvolvimento regional do Algarve, Alexandre Domingues e Alice Pisco.
O documento traça o perfil do autocaravanista e o enquadramento desta atividade no Algarve.
A desadequação dos espaços do autocaravanismo, os problemas de segurança a eles associados, o autocaravanismo enquanto elemento de qualificação e valorização turística da região e o seu efeito positivo no fenómeno de sazonalidade são alguns dos aspetos observados no estudo.
Outra das questões abordadas neste trabalho da CCDR/Algarve é a criação de estruturas de apoio ao autocaravanismo e a importância da legislação em vigor desde 2008, tendo já permitido, nos últimos seis anos, a construção de 12 áreas de acolhimento a autocareavanistas na região, entre elas as de Alcaria, de Odeleite e Castro Marim.
Por seu turno, a vice-presidente da câmara municipal, Filomena Sintra, apresentou um inquérito realizado pela empresa municipal novBaesuris aos autocaravanistas estacionados em “Altura” e Castro Marim destinado avaliar o impacto desta atividade no concelho, mas também a medir a permanência, os anseios e as espectativas dos autocaravanistas que nos visitam.
Ao longo de três horas de debate vivo, foram aventados um naipe de sugestões e opiniões, tendo em vista “um autocaravanismo de qualidade, capaz de gerar mais-valias para economia do concelho, mas também para notoriedade e afirmação turística de Castro Marim no exterior”
A criação de uma rede regional de acolhimento aos autocaravanistas e de um roteiro do autocaravanismo no concelho, tal como a construção de um parque de acolhimento em “Altura”, com intraestruturas que permitam o abastecimento de agua e a descarga de esgotos e o ordenamento da área urbana, para combater eventuais situações de parqueamento selvagem que em nada contribuem para uma convivência sã entre a comunidade residente e os autocaravanistas, foram algumas das conclusões do debate, que encheu por completo o refeitório do Centro Escolar de Altura.
(fonte diáriOnline RS Algarve

Pelo exposto e pelos comentários de algumas pessoas que lá estiveram, não se deslumbra um futuro promissor para todas as partes envolvidas, nomeadamente para autarquia, populações, comércio, turismo, e para o autocaravanismo praticante do turismo itinerante e responsável

A montanha pariu um rato, como é possível, acreditando nos relatos, que exista tanto prevaricador, utilizador de autocaravanas, (não autocaravanista responsável), que faça tanto mal ao ambiente, desrespeitem o código da estrada, sinalização e regras, faça parqueamento selvagem, estrague a imagem ambiental, prejudique a população e o turismo e não haja uma entidade fiscalizadora que intervenha e ponha cobro a tanta maldade, colocando sinalização legal e faça cumprir os sinais e regras do código da estrada. Chego a pensar que alguém tem interesse para que a bagunça continue e aumente, para intervirem cegamente e aplicar regulamentos, (como os da Quarteira), possivelmente feridos de ilegalidade.
Se o estudo apresentado na sessão pública de 01 de Fevereiro de 14 de 20014 em “ALTURA” pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento da Regional do Algarve (CCDR-A) é o mesmo de FARO JULHO 2008, que entre muita negatividade ao longo 146 páginas e mais alguns anexos da década e do século passado, estamos conversados, no referido estudo, um dos objetivos referidos na página 128 no ponto 14, diz textualmente;

Autonomizar a figura das autocaravanas dentro da classe de veículos ligeiros/pesados especiais uma vez que não se destinam unicamente ao transporte de passageiros e ou de mercadorias (Art.º 106 do CE). Desta forma permitir-se-á a proibição de estacionamento destes veículos específicos fora dos locais destinados para o efeito, o que atualmente não acontece uma vez que só é permitida a proibição em determinados locais (artigo 50f do CE); - “É proibido o estacionamento… nos locais reservados mediante sinalização ao estacionamento de determinados veículos” (Art.º 70 do código da estrada) o sublinhado é meu

Resumindo a CCCR-Algarve quer que a descriminação negativa das autocaravanas seja legislada. Aconselho a lerem os artigos 106, 50 f, 70 do código da estrada.
Cumprimentos e vamos ter esperança de dias melhores.
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Re: CASTRO MARIM e o AUTOCARAVANISMO Bem-me-quer ou Mal-me-q

Mensagempor ANTRES » domingo abr 13, 2014 4:38 pm

Olá Boa Tarde
Tendo andado arredio dos 'Fóruns', contudo relativamente a Castro Marim direi o seguinte:
No recente regresso de marrocos, passei lá 2 noites.
Como a AS estava repleta de AC estrangeiras, juntei-me a tantas outras no _P_ contíguo.
Pela manhã reparei que tinha um velho 'jeep' da GNR estacionado na retaguarda. Fiquei tranquilo pois em locais deste tipo, nem o degrau deixo aberto.
Os 2 agentes - jovens simpáticos - e compreensivos... começaram a preencher umas folhas A4, que se destinavam a ser entregues na Câmara Municipal para elaboração de 'autos'.
Retirei-me do local mas disse aos guardas que voltaria ( a pé ) para me esclarecer melhor!...
Assim o fiz... estavam eles a entregar uma das 'notificações' a um autocaravanista alemão que 'barafustou' com eles pois não entendia ( e bem ) o facto de na dita folha terem assinalado apenas a quadrícula - degrau aberto - !!! Ridículo?. Pois...
Indagados da sua intervenção... diriam que receberam instruções do 'seu chefe' que ao passar pela manhã no local os enviou para lá - a CM terá acertado com a GNR estas ações!
Questionados da razão de não fazerem o mesmo aos 4 camiões TIR que partilhavam o espaço... que não havia 'ordens' para os incomodar!!!
Passados 10 minutos... toda aquela estrangeirada 'levantou ferros'...
Quem perdeu?
O mercadinho contíguo certamente...
Após o almoço reparei que outras AC voltaram a 'encher' o largo.
Triste![url][/url]
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ANTRES
 
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