por ECosta » quinta fev 06, 2014 11:18 pm
Companheiros julgo ser meu dever publicar aqui na íntegra o texto divulgado pelo “DiariOnline” rs Algarve sobre tema:
CASTRO MARIM: AUTOCARAVANISMO NO CONCELHO
Discutido em ”ALTURA” (junta freguesia)
A câmara municipal de Castro Marim promoveu no passado sábado, no centro escolar de Altura, um amplo debate sobre a temática do autocaravanismo no concelho, que contou com a participação de duas centenas de pessoas.
Residentes, autocaravanistas e agentes económicos juntaram-se para “discutir” o autocaravanismo enquanto atividade económica relevante para o concelho, desde a falta de parques até á necessidade de encontrar um modelo de gestão deste tipo de turismo.
Este foi o terceiro evento de um conjunto de grandes debates sobre o futuro do concelho, realizados pela autarquia.
Depois da abordagem inicial do autarca Francisco Amaral, seguiu-se a apresentação de um estudo a cerca da estratégia para o acolhimento dos autocaravanistas na região, da responsabilidade dois técnicos da comissão de coordenação e desenvolvimento regional do Algarve, Alexandre Domingues e Alice Pisco.
O documento traça o perfil do autocaravanista e o enquadramento desta atividade no Algarve.
A desadequação dos espaços do autocaravanismo, os problemas de segurança a eles associados, o autocaravanismo enquanto elemento de qualificação e valorização turística da região e o seu efeito positivo no fenómeno de sazonalidade são alguns dos aspetos observados no estudo.
Outra das questões abordadas neste trabalho da CCDR/Algarve é a criação de estruturas de apoio ao autocaravanismo e a importância da legislação em vigor desde 2008, tendo já permitido, nos últimos seis anos, a construção de 12 áreas de acolhimento a autocareavanistas na região, entre elas as de Alcaria, de Odeleite e Castro Marim.
Por seu turno, a vice-presidente da câmara municipal, Filomena Sintra, apresentou um inquérito realizado pela empresa municipal novBaesuris aos autocaravanistas estacionados em “Altura” e Castro Marim destinado avaliar o impacto desta atividade no concelho, mas também a medir a permanência, os anseios e as espectativas dos autocaravanistas que nos visitam.
Ao longo de três horas de debate vivo, foram aventados um naipe de sugestões e opiniões, tendo em vista “um autocaravanismo de qualidade, capaz de gerar mais-valias para economia do concelho, mas também para notoriedade e afirmação turística de Castro Marim no exterior”
A criação de uma rede regional de acolhimento aos autocaravanistas e de um roteiro do autocaravanismo no concelho, tal como a construção de um parque de acolhimento em “Altura”, com intraestruturas que permitam o abastecimento de agua e a descarga de esgotos e o ordenamento da área urbana, para combater eventuais situações de parqueamento selvagem que em nada contribuem para uma convivência sã entre a comunidade residente e os autocaravanistas, foram algumas das conclusões do debate, que encheu por completo o refeitório do Centro Escolar de Altura.
(fonte diáriOnline RS Algarve
Pelo exposto e pelos comentários de algumas pessoas que lá estiveram, não se deslumbra um futuro promissor para todas as partes envolvidas, nomeadamente para autarquia, populações, comércio, turismo, e para o autocaravanismo praticante do turismo itinerante e responsável
A montanha pariu um rato, como é possível, acreditando nos relatos, que exista tanto prevaricador, utilizador de autocaravanas, (não autocaravanista responsável), que faça tanto mal ao ambiente, desrespeitem o código da estrada, sinalização e regras, faça parqueamento selvagem, estrague a imagem ambiental, prejudique a população e o turismo e não haja uma entidade fiscalizadora que intervenha e ponha cobro a tanta maldade, colocando sinalização legal e faça cumprir os sinais e regras do código da estrada. Chego a pensar que alguém tem interesse para que a bagunça continue e aumente, para intervirem cegamente e aplicar regulamentos, (como os da Quarteira), possivelmente feridos de ilegalidade.
Se o estudo apresentado na sessão pública de 01 de Fevereiro de 14 de 20014 em “ALTURA” pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento da Regional do Algarve (CCDR-A) é o mesmo de FARO JULHO 2008, que entre muita negatividade ao longo 146 páginas e mais alguns anexos da década e do século passado, estamos conversados, no referido estudo, um dos objetivos referidos na página 128 no ponto 14, diz textualmente;
Autonomizar a figura das autocaravanas dentro da classe de veículos ligeiros/pesados especiais uma vez que não se destinam unicamente ao transporte de passageiros e ou de mercadorias (Art.º 106 do CE). Desta forma permitir-se-á a proibição de estacionamento destes veículos específicos fora dos locais destinados para o efeito, o que atualmente não acontece uma vez que só é permitida a proibição em determinados locais (artigo 50f do CE); - “É proibido o estacionamento… nos locais reservados mediante sinalização ao estacionamento de determinados veículos” (Art.º 70 do código da estrada) o sublinhado é meu
Resumindo a CCCR-Algarve quer que a descriminação negativa das autocaravanas seja legislada. Aconselho a lerem os artigos 106, 50 f, 70 do código da estrada.
Cumprimentos e vamos ter esperança de dias melhores.